A arquiteta e designer Bia Gadia foi convidada, nesta sexta-feira, 17, pelo grupo ETIS – Educação, Transformação, Inovação e Sustentabilidade para participar de uma LIVE com o arquiteto e gestor de sustentabilidade da Casa Cor, Darlan Firmato. O diálogo foi permeado de boas energias e muito conteúdo. O tema discutido foi a importância da arquitetura sustentável para a vida, saúde e bem-estar.
A arquiteta convidada iniciou falando sobre os cinco pilares para uma arquitetura sustentável e como tem investido recursos e apostado no desenvolvimento de projetos sustentáveis, na arquitetura com mais essência e menos tendência e no design biofílico, saudável e ergonômico, minimizando os impactos no meio ambiente e proporcionando qualidade de vida, autonomia, acessibilidade, segurança, praticidade e conforto aos usuários.
“É preciso eficiência no programa de necessidades, ter um canteiro de obras (gestão da sustentabilidade), responsabilidade social, fazer uma boa arquitetura (saúde, bem estar, conforto), e análise e ciclo de vida dos materiais. É necessário pensar uma arquitetura e urbanismo como um todo, ou seja, com pesquisa de campo antes de implantar seja uma clínica, hospital, escola. Trazer quais serão os impactos para a população local. Não é só chegar lá e implantar. Temos que entender as necessidades, as dores. Então, porque não inserir o cliente na co-criação desse projeto? Isso é importante”, disse Bia Gadia.
Darlan contou toda a sua trajetória profissional, como chegou na Casa Cor, e como as práticas sustentáveis estão presentes nos projetos da maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas. “A sustentabilidade permeia qualquer nível da arquitetura e do design de interiores. Ela influencia na vida não só dos arquitetos, como de todos os usuários. Eu acho que nos últimos anos todo mundo tem sido impactado pelo aquecimento global e todos precisam contribuir. Para o arquiteto, tudo começa no projeto. É ele quem vai envolver o cliente para mostrar que existem diversas técnicas construtivas que são eficientes e bacanas para usar no projeto dele”, afirmou.
Os arquitetos destacaram também os parâmetros de saúde, bem-estar, qualidade de vida, e da certificação de construção saudável. Entre as boas práticas de sustentabilidade, citaram a psicologia do ambiente, a qualidade dos materiais, do ar interno, da acústica e da iluminação, além da qualidade da água e reaproveitamento, eficiência energética, campos eletromagnéticos, manutenção saudável, paisagismo e áreas comuns.
Os profissionais deram a sua opinião sobre os motivos que alguns arquitetos deixam de seguir a boa arquitetura para seguir o mercado, dialogaram sobre as construções pós-pandemia, e sobre a responsabilidade maior que o arquiteto terá. “Quando o cliente contrata, ele confia. Cabe a nós norteá-lo para um bom caminho. O futuro da sustentabilidade é mais essência e menos tendência”, completou Bia Gadia.
A arquiteta trouxe como um bom exemplo de Experiência em Saúde, a Síndrome do Edifício Enfermo, destacando que além de danos à saúde, essa síndrome gera prejuízos financeiros a empresa. “Por isso que eu sempre digo que arquitetura promove a cura. Ela tem um papel muito forte, um projeto bem feito, seguindo todos os parâmetros ambientais e de saúde e bem-estar ajuda nesse processo para a melhoria física e mental do paciente/usuário. E, eu sinto que hoje as pessoas estão entendendo e já buscam por isso. O cliente não quer mais um projeto arquitetônico que siga somente normativas, ou o norte magnético, ele busca um projeto que tenha um propósito, personalizado e faça sentido na vida dele”, explicou Bia Gadia.
Trajetória Bia Gadia
Em sua trajetória profissional de quase 20 anos, Bia Gadia assina projetos assertivos que visam a sustentabilidade, saúde e bem-estar através do ambiente construído, utilizando insights de Design Emocional, Neuromarketing e Neurobusiness no processo neurocriativo da sua rotina projetual, inovando na humanização dos ambientes com funcionalidade e eficiência.
Bia Gadia segue todos os parâmetros de saúde e bem-estar, com expertise na construção a seco, técnica construtiva mais utilizada no mundo, o poliestireno expandido (EPS – “isopor”), que reduz prazo, custo, resíduos, economia de água durante a construção e baixo peso. A técnica diminui também o custo com fundações e ferragens, tem resistência mecânica e química, facilidade de manuseio na obra, grande versatilidade e precisão, resistência à compressão e ao envelhecimento, é inodoro e possui baixa condutividade e eficiência térmica, e acústica.
A inovação e tecnologia estão nos trabalhos desenvolvidos em BIM, permitindo controle e compatibilização com os projetos de engenharia, e o projeto arquitetônico pode ser visto em realidade aumentada em modelos 3D com vários níveis de interatividade tanto para fins de projeto como de apresentação.
Com empresa matriz em São Paulo, Bia Gadia trabalha em todo o território nacional, com uma rede de profissionais e consultores nas áreas de engenharia e em todas as especialidades necessárias para o bom desenvolvimento dos projetos. Além disso, conta com uma equipe de colaboradores responsáveis que compartilha interesses pela arquitetura e design, criando um grupo comprometido com os resultados alcançados.